Desenvolvimento sustentável faz parte da missão da universidade e conta com apoio de colaboradores e estudantes em ações de impacto na preservação do planeta
“Promover educação comprometida com o mundo do trabalho e atuação voltada para o desenvolvimento sustentável em sua área de abrangência”. Neste dia 5 de junho, Dia do Meio Ambiente, é tempo de relembrar a missão da Universidade Paranaense (Unipar) e comemorar as ações empreendidas para que seja ainda mais viva e impactante na vida dos alunos, na comunidade e no planeta.
A mais recente iniciativa envolve diretamente os mais de 1600 colaboradores da instituição. A Uniparte convida cada um a agir para a redução de desperdícios e à promoção da sustentabilidade nos campi. A campanha, que teve início em meados de abril, começou com o incentivo à redução do consumo de energia, com gestos simples, como apagar luzes de ambientes não utilizados e desligar aparelhos de ar-condicionado ao sair dos espaços. Nessa tarefa, foram constituídos 258 “embaixadores”, equipes de serviços gerais e de controle de acesso, para atuação direta nas áreas e na sensibilização para as boas práticas.
“Como universidade, a Unipar assume uma responsabilidade social ampliada, que vai além da formação acadêmica. Temos o papel essencial de contribuir para a formação de indivíduos conscientes, críticos e comprometidos com o desenvolvimento sustentável. Mais do que preparar profissionais, buscamos formar cidadãos capazes de promover mudanças positivas na sociedade. Por isso, nossas ações ambientais são pensadas para estar presentes no dia a dia acadêmico, administrativo e nas relações com a comunidade”, explica Daniella Almeida, diretora administrativa.
No dia a dia de trabalho, já é perceptível o engajamento dos colaboradores. “As pessoas vestiram a camisa, literalmente, do Uniparte. Hoje, se fico mais de 10 min fora da minha sala, alguém vem e apaga a luz. Um cuida do outro”, destaca Antônio Bernardo da Silva, gerente de Facilities, que acompanha os embaixadores de perto.
O projeto segue o movimento que ganhou força no ano passado, quando a Universidade recebeu o Certificado de Energia Renovável, da Smart Energia, pela presença no mercado livre de energia e utilizar energia de fontes de baixo impacto ambiental, como a Eólica, Biomassa PCH e Solar. A escolha diminuiu os gastos institucionais com consumo em 35%, quando comparado com a energia convencional. Há, ainda, 1267 placas fotovoltaicas nas unidades que auxiliam na economia energética.
Para além da iniciativa, a Unipar adotou outras medidas que fazem bem ao planeta, a troca, gradativa, de lâmpadas pelas de Led, alteração das torneiras tradicionais pelas automáticas, para evitar desperdício de água e uso de dispensers para coleta seletiva de lixo e sensores de acionamento de presença.
Profissionais mais conscientes
Os colaboradores e alunos da unidade de Umuarama (PR) demonstram que todo o dia é dia de preservar o meio ambiente e estar próximo à comunidade. Eles podem doar seus “lixos eletrônicos” – computadores, impressoras, celulares, televisores, monitores, entre outros - e fazer o descarte correto nos laboratórios de informática do Campus sede e no Campus III. Os estudantes, conforme a quantidade entregue, além de ajudar o planeta, ainda ganham horas complementares de extensão. A iniciativa faz parte do Projeto Unipar Inclusiva: promovendo a transformação digital e a responsabilidade socioambiental.
Os acadêmicos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) e Sistemas da Informação triam o que é arrecado, testam, analisam o que pode ser utilizado e estocam para oferecer à comunidade. “O objetivo é fazer a conscientização para o descarte correto e com que os alunos pratiquem o que aprendem em sala de aula, em especial, no que chega de material antigo, com os quais não teriam contato se não fosse por essa oportunidade”, esclarece Elyssandro Piffer, coordenador do projeto Unipar Inclusiva.
De acordo com ele, nos últimos 6 anos, foram arrecadadas duas toneladas/ano de lixo eletrônico. Ou seja, 12 toneladas deixaram de causar dano à natureza. Os resíduos não utilizados são enviados para a Campanha E-lixo, da prefeitura de Umuarama, e outros parceiros.