Psicologia: Oficina de robôs prioriza direito de brincar

Publicado em 30 de Setembro de 2021 às 08:00

Atividade aguça a criatividade dos formandos, que utilizaram sucata como matéria prima para a confecção de brinquedos

A ludicidade auxilia na aprendizagem cognitiva, afetiva, social e psicomotora. Por ser fator motivador para o desenvolvimento da criança, é um recurso de estudo do curso de Psicologia da Universidade Paranaense - Unipar. Na última semana, a turma do 5º ano, da Unidade de Cascavel, foi desafiada a confeccionar brinquedos com materiais de sucata. O resultado surpreendeu.

Uma oficina de robôs foi criada na disciplina de Direitos Humanos, ministrada pela professora Geysa Apel. O intuito é trabalhar o ‘direito de brincar’, lembrando que o lúdico proporciona espaço para a criança demonstrar emoções e sentimentos, enquanto interage com o meio em que vive.

Na teoria, a docente trabalhou a Declaração dos Direitos da Criança, enaltecendo o 7º Princípio: “A criança tem direito à educação, para desenvolver as suas aptidões, sua capacidade para emitir juízo, seus sentimentos e seu senso de responsabilidade moral e social. Os melhores interesses da criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em primeiro lugar, aos pais”.

E justificou: “A criança terá ampla oportunidade para brincar e divertir-se, visando aos propósitos mesmos da sua educação; a sociedade e as autoridades públicas empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito”.

De acordo com a psicóloga, algumas questões culturais e financeiras afastam este direito da criança. “A oficina de robôs busca resgatar este direito. Com a construção dos robôs, pais e filhos podem interagir, desenvolver a criatividade e, ainda, contribuir com o meio ambiente de forma sustentável”, observa.

Além de casa, essa atividade pode ser realizada em vários outros contextos, como na escola, consultório, entre outros.