Análises são realizadas pelos acadêmicos dos cursos de Biomedicina e Farmácia, através de encaminhamentos via SUS
A Universidade Paranaense (Unipar), campus de Toledo, é uma grande parceira do serviço público de saúde do município, por meio dos seus cursos que prestam assistência ao SUS. Um exemplo, é o Laboratório de Análises Clínicas que, entre janeiro a novembro de 2025, realizou mais de 150 mil exames clínicos e atendeu mais de 14 mil pacientes.
Todos os pacientes são agendados pelas Unidades de Saúde de Toledo e encaminhados ao laboratório para a realização dos exames solicitados. Em geral, o resultado fica pronto em 7 dias úteis, com exceção daqueles que são mais complexos e exigem um tempo maior de diagnóstico.
As análises são realizadas pelos alunos dos cursos de Biomedicina e Farmácia, com supervisão docente. Dessa forma, além de um prestador de serviço à comunidade, o laboratório também funciona como um campo de estágio para os acadêmicos. “Essa integração entre serviço à população e formação profissional é um dos maiores diferenciais da Unipar. No laboratório, nossos alunos vivenciam a prática real da profissão, acompanham procedimentos, desenvolvem habilidades técnicas e aprendem a assumir responsabilidades com segurança e ética. Cada exame realizado não representa apenas um resultado diagnóstico, mas também uma oportunidade de aprendizagem”, destaca a coordenadora dos cursos, Nathielle Miranda.
Para a acadêmica Laura Lautert, formanda em Farmácia, o estágio no laboratório foi um passo indispensável em sua graduação. “Cada dia ali foi uma combinação de aprendizado, desafios e descobertas. Eu me sentia acolhida e sempre tinha alguém disposto a ensinar e a orientar com paciência. Foi nesse ambiente que consegui enxergar, na prática, o quanto essa área faz sentido na minha vida tanto que escolhi o laboratório como local de pesquisa para o meu TCC. Tudo o que vivi ali me fez crescer não só como estudante, mas como pessoa”.
Laura ainda destaca: a experiência contribuiu para o desenvolvimento de habilidades interpessoais. “O contato direto com os pacientes me trouxe mais empatia, responsabilidade e cuidado. Aprendi a ouvir melhor, a lidar com cada situação com mais sensibilidade a compreender o real impacto que temos na vida das pessoas. Tudo isso me ajudou a me tornar uma profissional mais segura, preparada e humana”, finaliza.
Última atualização em 16 de Dezembro de 2025 às 11:42