Incentivo à pesquisa: Professor é contemplado com bolsa produtividade do CNPq

Publicado em 14 de Fevereiro de 2017 às 15:00

Mérito científico. É assim que o professor da Universidade Paranaense, Emerson Botelho, atribui mais essa conquista na sua carreira de pesquisador. Coordenador e orientador do programa de mestrado em Plantas Medicinais e Fitoterápicos na Atenção Básica, ele acaba de ser contemplado com uma bolsa PQ (Produtividade em Pesquisa) do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). As bolsas PQ são as de mais alto nível do CNPq.

A alegria do reconhecimento está sendo compartilhada com gestores e colegas da Unipar. “Trabalho na pesquisa acadêmica desde 2003; ser contemplado com essa bolsa significa ter alcançado a maturidade científica. É o resultado da produção qualificada que implantamos nos projetos de pesquisa que desenvolvemos na Universidade Paranaense; um trabalho de equipe, entre professores, graduandos e pós-graduandos”, afirma o pesquisador, que também é orientador no mestrado e doutorado em Ciência Animal com ênfase em Produtos Bioativos.

A bolsa de produtividade, que é de nível PQ2, é destinada a pesquisadores que possuam produção científica, tecnológica e de inovação de destaque em suas respectivas áreas do conhecimento, com o objetivo de incentivar o aumento da pesquisa. “Para se ter ideia de sua importância, este ano somente quatro universidades particulares em todo o Brasil foram contempladas com as bolsas”, informa o pesquisador. 

Esta não é a primeira vez que a Unipar recebe bolsa produtividade do CNPq. Os pesquisadores Nelson Colauto (pesquisador e coordenador do mestrado e doutorado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura), Giani Colauto (pesquisadora e diretora do Instituto de Ciências Exatas, Agrárias, Tecnológicas e Geociências) e Odair Alberton (pesquisador e docente do mestrado em Biotecnologia Aplicada à Agricultura e da graduação de Engenharia Agronômica) também são contemplados.

A relação dos 3.401 pesquisadores contemplados em todo o país, nas mais diversas áreas do conhecimento, pode ser conferida no link: http://cnpq.br/web/guest/noticiasviews/-/journal_content/56_INSTANCE_a6MO/10157/5617721.

Chapéu de couro e o colesterol

A bolsa concedida ao professor Emerson Botelho é no campo da Medicina Veterinária, com área de concentração em Toxicologia Animal. Atualmente, o pesquisador está desenvolvendo um projeto de estudo com a planta chapéu de couro. “Ela já é usada popularmente para a redução da pressão arterial e do colesterol, mas sem evidências científicas. Deste ponto em diante, nossa pesquisa consiste em comprovar as atividades cardioprotetoras dessa planta”, explica Botelho, ressaltando que os resultados até aqui têm sido satisfatórios. “Já possuímos dados preliminares que comprovam seu efeito hipotensor e diurético; além disso, estudos preliminares já nos evidenciaram um significativo efeito na redução do colesterol. No entanto, estamos em fase de análise de outros parâmetros que nos defina o mecanismo pelo qual este efeito ocorre”, complementa.