Capacitação reuniu profissionais e acadêmicos em Umuarama, com foco na prática clínica da contracepção hormonal e na responsabilidade social
Nos dias 25 e 26 do mês passado, o Curso de Farmácia da Universidade Paranaense (Unipar), campus Umuarama, sediou, no Auditório 1 do Campus Tiradentes (Campus III), o curso “Farmacoterapia da contracepção hormonal: abordagem individualizada na prática clínica”, promovido pelo Conselho Regional de Farmácia do Paraná (CRF-PR) em parceria com a instituição. A atividade reuniu profissionais farmacêuticos, acadêmicos e docentes do curso, fortalecendo o vínculo entre prática profissional e formação acadêmica.
O curso foi organizado pelo Grupo Técnico de Trabalho Mulheres Farmacêuticas do CRF-PR, com apoio do Conselho Federal de Farmácia, e teve como propósito qualificar farmacêuticos e estudantes para o aprimoramento do raciocínio clínico em contracepção hormonal.
A inscrição foi solidária em que cada participante contribuiu com um quilo de alimento, destinado, com apoio da Fundação Cândido Garcia, à Casa de Acolhimento Santa Dulce dos Pobres, em Umuarama, o que reforça o compromisso da universidade e do conselho com a responsabilidade social.
As palestras foram ministradas pela professora Inajara Rotta, da Universidade Federal do Paraná, e pela conselheira do CRF, Ana Paula Vilar. As especialistas abordaram os diferentes tipos de contraceptivos hormonais, combinados e não combinados, com destaque a critérios para a escolha do método mais adequado. Foram ressaltadas, ainda, as condições de saúde que contraindicam o uso de estrógenos, as situações em que nenhum tipo de hormônio deve ser utilizado e os cenários em que os progestágenos são mais indicados.
As expositoras enfatizaram que a escolha do contraceptivo deve ser sempre individualizada, em que se considera a história clínica, o estilo de vida e as necessidades de cada paciente, de modo a garantir segurança e eficácia no cuidado com a saúde reprodutiva.
A programação incluiu também simulações clínicas, nas quais os participantes foram desafiados a orientar pacientes sobre métodos contraceptivos ou contraindicações específicas.