Atividade integrou 140 acadêmicos em uma ação prática que simulou explosão em ambiente hospitalar no Campus Sede
O curso de Enfermagem da Universidade Paranaense (Unipar), Campus Sede em Umuarama, realizou, no dia 14, uma aula prática sobre Incidente com Múltiplas Vítimas (IMV), marcada pela simulação de uma explosão em uma unidade semi-intensiva. A atividade foi planejada para reproduzir um cenário de emergência de alta complexidade, desafiando os acadêmicos a aplicar conhecimentos técnicos e habilidades de organização e resposta rápida.
Participaram da ação 140 estudantes dos 8°, 6° e 4° períodos, vinculados às disciplinas de Enfermagem em Urgência e Emergência, ministrada pela professora Gabriela Favero Espolador, e de Fundamentos de Enfermagem III e Metodologia da Assistência de Enfermagem, conduzidas pela professora Beatriz Zago Lupepsa. A integração entre os conteúdos permitiu que os alunos atuassem de forma conjunta, em uma simulação dinâmica real do atendimento multiprofissional.
A aula aberta ocorreu no pátio das colunas do Campus Sede e contou com a presença de acadêmicos de outros cursos da instituição, além de representantes de entidades convidadas. O público pôde acompanhar de perto como funciona o atendimento em situações críticas, observando a triagem, organização das equipes e a condução dos pacientes simulados em meio a um cenário de caos controlado.
A proposta teve como objetivo consolidar o aprendizado desenvolvido ao longo do semestre, proporcionando aos estudantes uma vivência prática alinhada às exigências dos serviços de saúde. A simulação reforçou a importância do preparo técnico, do raciocínio clínico e da capacidade de trabalhar sob pressão, aspectos fundamentais para atuação em contextos de urgência e emergência.
De acordo com a coordenadora do curso, Katia Biagio Fontes, a iniciativa buscou aproximar teoria e prática de forma inovadora. “Como docentes do curso de Enfermagem, tomamos a iniciativa de relacionar o conhecimento teórico com situações reais. O IMV foi organizado para enriquecer o conteúdo e permitir aos acadêmicos vivenciar a prática de maneira diferenciada”, afirmou.