Acadêmicos de Enfermagem realizam ação educativa sobre prevenção da gravidez na adolescência e ISTs

Publicado em 17 de Outubro de 2025 às 11:03

A ação ocorreu Colégio Geração Cima e faz parte do Estágio Supervisionado Obrigatório em Saúde Pública

Em 30 de setembro, os acadêmicos do 5º ano do curso de Enfermagem da Universidade Paranaense (Unipar), campus Sede, em Umuarama, sob supervisão da enfermeira preceptora Luana Blessa, desenvolveram atividade de educação em saúde com os alunos do 9º ano do Colégio Geração Cima, com idades entre 13 e 14 anos. A ação teve como foco a prevenção da gravidez na adolescência e das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e foi realizada no âmbito do Estágio Supervisionado Obrigatório em Saúde Pública.

A atividade consistiu em uma palestra interativa sobre gravidez na adolescência, métodos contraceptivos e ISTs, incluindo HIV, sífilis e hepatites B e C. O objetivo foi conscientizar os adolescentes sobre a importância da prevenção, do uso correto dos preservativos e das consequências de comportamentos sexuais de risco.

A palestra teve início com uma abordagem dialogada, incentivando a participação dos alunos e o compartilhamento de dúvidas e conhecimentos prévios. Em seguida, foram apresentadas informações teóricas sobre os principais métodos contraceptivos, com ênfase no uso do preservativo externo e interno. Após a explanação, os acadêmicos realizaram uma dinâmica participativa, utilizando bexigas coloridas com papéis que traziam nomes de diferentes ISTs e o termo “gravidez”, simbolizando diagnósticos inesperados decorrentes da falta de prevenção.

Na sequência, foi feita uma demonstração prática sobre o uso correto dos preservativos para reforçar a importância da dupla proteção e do diálogo entre parceiros. A acadêmica Jacqueline Sereia Lombriller, do 5º ano de Enfermagem, destacou que a atividade foi bem recebida e proporcionou um aprendizado significativo. “A dinâmica gerou envolvimento dos alunos e possibilitou uma compreensão mais concreta sobre a importância da prevenção e da responsabilidade nas relações sexuais. A ação contribuiu para o desenvolvimento da consciência crítica e da autonomia dos adolescentes quanto às suas escolhas e cuidados com a saúde sexual e reprodutiva”, afirmou.