A atividade reuniu acadêmicos do curso que debateram temas sensíveis para construção coletiva de soluções
Nos dias 21 e 22 de outubro, os acadêmicos do curso de Direito da Universidade Paranaense (Unipar), campus de Cianorte, participaram de atividade sobre Comunicação Não Violenta e Justiça Restaurativa, idealizada também pela Juíza de Direito em Cianorte, Stela Maris Perez Rodrigues, reconhecida por sua ampla atuação e dedicação à difusão dos princípios restaurativos no âmbito judicial e comunitário.
O momento contou com a colaboração do docente do curso e magistrado Rodrigo do Amaral Barboza, que também conduziu as reflexões junto à equipe formada por Juliana Linhares Pereira e Thatyany Macedo Zeferino Pazinatto, ambas bacharéis em Direito e integrantes do Central de Medidas Socialmente Úteis (CEMSU) de Cianorte.
Durante o encontro, houve uma explanação inicial sobre os fundamentos da Comunicação Não Violenta e da Justiça Restaurativa, onde abordaram sua aplicação prática tanto no contexto jurídico quanto nas relações interpessoais. Em seguida, os acadêmicos foram organizados em grupos de 7 a 8 participantes para uma atividade prática de vivência restaurativa, em que temas sensíveis eram propostos para discussão, incentivando a escuta empática, o respeito mútuo e a construção coletiva de soluções.
Enquanto os grupos realizavam as dinâmicas, as demais turmas acompanharam o processo, em que observaram o funcionamento dos ciclos restaurativos e compreendendo, na prática, a importância da comunicação empática na resolução de conflitos. O encerramento contou com a exibição de um vídeo temático e uma reflexão final conduzida pela equipe do CEMSU.
O professor Rodrigo do Amaral Barboza destacou a relevância da experiência prática. “Foi uma oportunidade ímpar de aproximar a teoria da prática e de permitir que nossos alunos compreendessem, de forma vivencial, o poder transformador da escuta e do diálogo. A Justiça Restaurativa é um caminho essencial para a humanização do Direito e para a formação de profissionais mais sensíveis e preparados”.
O coordenador do curso, professor Geraldo Scramin Neto, também ressaltou o valor pedagógico e integrador da atividade. “Iniciativas como essa fortalecem o aprendizado e promovem a união entre as turmas de Direito, estimulando o protagonismo estudantil e o compromisso ético que são marcas do nosso curso. É gratificante ver nossos alunos vivenciarem práticas que refletem os princípios de uma educação jurídica humanizada”.